segunda-feira, 30 de maio de 2011

Nossas responsabilidades

Assumir-se...



Assumir as rédeas da própria vida é essencial neste processo de crescimento interno, pois é uma tendência do ser humano, acomodar-se e buscar apoio nos outros. 
A postura de "coitadinho de mim" é uma das mais comuns, pois é muito cômodo culpar o outro, por aquilo que nos falta ou faltou. É comum ouvirmos " não posso isto porque fulano não deixa", não consigo bom trabalho porque não tive apoio da família para estudar", "tenho que ser submisso, pois se determinada pessoa se afastasse não conseguiria viver", etc.
As situações que vivemos dependem de onde nos colocamos, nossas atitudes do passado construíram o agora e neste momento estamos trabalhando como tudo será no amanhã. Se algo não estiver no ideal ou como gostaríamos, este é o momento para agirmos, assumindo a responsabilidade sobre nossas vidas. Reclamar é fácil, mas além de não ajudar a resolver, agravará ainda mais devido ao reforço que vai sendo dado. Seria como continuar alimentando aquilo que não queremos, mas "suspirando" por algo que gostaríamos, sempre mantendo uma postura de vítima do destino ou de pessoas. 
Nada contra aqueles que optarem por viver em segundo plano, pois cabe a cada um direcionar sua própria vida, mas o mínimo que deveriam fazer, seria não reclamar e não alimentar inveja, maledicência e tudo mais que esteja relacionado à posição de inferioridade que escolheram. Se o outro conquistou uma posição de maior destaque e segurança, foi porque investiu nisto e este não tem culpa das limitações dos outros. 


O ideal seria que todos buscassem um estado de realização, deixando de lado o conformismo, a inércia e liberassem os próprios potenciais. É se abrir para a vida e novas oportunidades, assumindo sua essência divina e seu poder 
de co-criador. Faça uma reflexão e perceba as portas que fechou no passado sob a alegação de que foi por culpa do outro, abra estas portas, faça uma "faxina" e preencha com aquilo que gostaria, não espere que outro faça isto por você. Também não adianta ficar apenas pedindo ajuda do Universo e achando que o destino foi cruel e que nem o plano superior intervém a teu favor. Perceba que o primeiro passo deve ser dado pela própria pessoa, pois ela é a unica responsável por estar onde chegou. Ajudas poderão ocorrer, mas somente depois que tenha assumido as próprias responsabilidades e iniciado um processo de reestruturação. 


Dentro de cada um existe um Plano Divino, uma essência pura e livre para construir uma realidade perfeita. Ocorre que vamos nos distanciando e nos perdemos de nós mesmos. É comum viver de forma mecânica, sendo condicionado pelos ditames da sociedade, seguindo um "falso roteiro" de valores errados, sendo que bastaria um pouco de atenção para o despertar e percepção do potencial interno. 


Outro problema que decorre deste fator, refere-se às doenças que são somatizadas em função de crenças e limitações auto impostas. Veja que a vida impulsiona naturalmente à evolução, aqueles que resistem em assumir a responsabilidade sobre suas escolhas, ficando à mercê de pensamentos negativos e da auto-depreciação, perceberão na forma de doenças e pela dor que algo precisa ser mudado/melhorado. Uma mente cristalizada em estagnação e limitação, receberá impulsos para que retorne ao equilíbrio e se isto não for feito de forma espontânea, pelo reconhecimento do próprio poder e das coisas boas que a vida oferece como base para construção do destino, potencialmente ficará sujeita às "dores" que levarão a uma mudança forçada. 


Como diz o ditado, "nada muda se você não mudar". Então é hora para reconhecer quem somos verdadeiramente e se estamos na condição ideal de Vida nesta existência. Somos Seres Divinos e como tais devemos viver em plenitude e constante evolução. 
Reclamar da desordem da "casa" e ficar apenas comparando com a do vizinho, não a deixará em melhores condições, mas "arregaçar as mangas" e assumir as próprias responsabilidades pela organização, SIM.  

Marcia Castro - 30/05/2011


EU SOU RESPONSÁVEL POR...
(extraído do livro “Co-dependência Nunca Mais” – Melody Beattie)
Eu sou responsável por mim.
Eu sou responsável por viver ou não a minha vida.
Eu sou responsável por prover o meu bem estar espiritual, emocional, físico e financeiro.
Eu sou responsável por identificar e satisfazer minhas necessidades.
Eu sou responsável por resolver meus problemas ou aprender a conviver com eles, se não, puder resolvê-los.
Eu sou responsável por minhas escolhas.
Eu sou responsável pelo que dou e recebo.
Eu sou responsável por estabelecer e alcançar minhas metas.
 

Eu sou responsável pelo tanto que desfruto de minha vida.
Eu sou responsável pelo tanto de prazer que encontro em minhas atividades diárias.
Eu sou responsável por quem eu amo, e como escolho expressar este amor.
Eu sou responsável pelo que faço aos outros, e pelo que eu permito que os outros me façam...
Eu sou responsável pelos meus desejos.

Tudo em mim, todo aspecto do meu ser, é importante. Eu sirvo para algo. Eu sou importante. Posso confiar em meus sentimentos. Meu pensamento é apropriado. Estimo meus desejos e necessidades. Não mereço e não tolerarei abusos ou maus tratos constantes. Tenho direitos, e é de minha responsabilidade afirmá-los. As decisões que faço, e o modo que administro, refletem a minha alta auto-estima. Minhas decisões levam em conta minhas responsabilidades para comigo.


sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sintonia

Planos vibratórios



Possuímos diferentes planos de consciência, sendo o corpo físico apenas um dos veículos para manifestação. Os diferentes níveis de consciência se apresentam por outros corpos sutis que formam o nosso ser vibratório e estes realizam a conexão entre o corpo físico e o Universo. Pelos corpos energéticos são refletidas nossas emoções, pensamentos, bloqueios, memórias cármicas, amor incondicional, compaixão, etc.

Quando estamos acordados temos a percepção das interações ocorridas no plano físico e acabamos por esquecer da existência de outros planos vibratórios que coexistem, pois estes apresentam substância mais sutil e frequência vibratória mais elevada.

O Universo vibra em diferentes frequências e dentro deste aspecto ocorrem energias que são atraídas ou repelidas de acordo com seu padrão. Como por exemplo a simpatia ou antipatia que sentimos em algumas ocasiões. Podemos dizer que tudo interage de maneira a criar vínculos positivos ou negativos e que através dos nossos pensamentos (formas-pensamento) nos conectamos ou nos afastamos de situações, pessoas, dificuldades, etc.
Infelizmente fomos programados mais para o negativo do que para o positivo e acabamos presos no emaranhado do "inconsciente coletivo" em condições que distam daquilo que seria o ideal para aqueles que buscam um estado mais elevado de consciência e conexão com as boas energias do Universo. Desta forma é preciso maior atenção ou mesmo reprogramação mental.

Existem dimensões elevadas onde é possível aprender, manter harmonia e obter ajuda, mas em contrapartida existem as infra-dimensões onde por sintonia de pensamentos/sentimentos poderemos nos conectar, ficando à mercê de energias tenebrosas e até conquistando companhias espirituais obsessoras.
As chaves destas conexões estão dentro de cada um, naquilo que as pessoas alimentam em seu interior.

Comparando o plano físico com o astral (que é um dos sutis) percebemos como é grande a diferença entre eles, pois aquilo que é barreira sólida em um, deixa de ser para o outro, à semelhança das ondas magnéticas da TV que atravessam nosso corpo físico sem que percebamos, tão pouco poderíamos pegá-las porque passariam por nossa matéria, mas mesmo assim sabemos que existem e comprovamos isto ao sintonizarmos algum canal.

Da mesma forma temos que cuidar das nossas sintonias mesmo sem percepção clara dos outros planos, pois sentimos seus efeitos ao interagirmos vibracionalmente. Indo além, comungamos com os demais elementos que estão no mesmo padrão em suas manifestações (contribuições), formando ligações energéticas que acentuam ainda mais os efeitos da frequência estabelecida.
Exemplificando, imagine alguém que ao iniciar o dia, percebe que o pneu do carro esta furado, então reclamando troca o pneu. Nervoso dirige apressadamente, incomodado com o trânsito, xingando e cortando outros motoristas. Ao chegar no trabalho reclama da pouca sorte, estabelece mais algumas discussões e encontra novas ocorrências estressantes. Esta pessoa estabeleceu sintonia neste padrão e se não tomar consciência disto e tentar mudar sua vibração, chegará ao final do dia envolta em mais problemas. Por outro lado, se logo que encontrou o primeiro contratempo tivesse buscado manter a calma e evitado se desequilibrar, provavelmente seu dia teria sido bem diferente.

É importante que seja mantido padrão vibratório elevado para adquirir imunidade às baixas vibrações. Lembrando que "o de baixo não atinge aquele que esta acima", ou seja, quem conserva o equilíbrio e eleva suas vibrações não será atingido pelas vibrações de padrão inferior.

Para trabalhar esta questão, recomendaria que inicialmente procurasse observar as sintonias que normalmente estabelece, dando ênfase aos seus efeitos no corpo físico e situações vivenciadas.
Posteriormente procure desligar esta "sintonia automática" e conquiste maior controle sobre o processo, buscando ligações conscientes a padrões mais elevados.

Marcia Castro - 12/05/2011


quarta-feira, 4 de maio de 2011

CUIDA DO MAIS IMPORTANTE

História de sabedoria




Apresento uma história de grande sabedoria...


CUIDA DO MAIS IMPORTANTE

Era uma vez um jovem que recebeu do rei a tarefa de levar uma mensagem e alguns diamantes a um outro rei de uma terra distante. Recebeu também o melhor cavalo do reino para levá-lo na jornada.
Cuida do mais importante e cumprirás a missão! Disse o soberano ao se despedir.
Assim, o jovem preparou o seu alforje, escondeu a mensagem na bainha da calça e colocou as pedras numa bolsa de couro amarrada à cintura, sob as vestes. 

Pela manhã, bem cedo, sumiu no horizonte. Então pensava sequer em
falhar. Queria que todo o reino soubesse que era um nobre e valente rapaz, pronto para desposar a princesa. Aliás, esse era seu sonho e parecia que a princesa correspondia às suas esperanças.

Para cumprir rapidamente sua tarefa, por vezes deixava a estrada e pegava atalhos que sacrificavam sua montaria. Assim, exigia o máximo do animal.
Quando parava em uma estalagem, deixava o cavalo ao relento, não o aliviava da cela nem da carga, tão pouco se preocupava em dar-lhe de beber ou providenciar alguma ração.
Assim, meu jovem, acabarás perdendo o animal, disse alguém.
Não me importo, respondeu ele. Tenho dinheiro. Se este morrer, compro outro. Nenhuma falta fará!
Com o passar dos dias e sob tamanho esforço, o pobre animal não suportando mais os maus tratos, caiu morto na estrada. O jovem simplesmente o amaldiçoou e seguiu a pé.
Acontece que nessa parte do país havia poucas fazendas e eram muito distantes umas das outras.
Passadas algumas horas, ele se deu conta da falta que lhe fazia o animal.
Estava exausto e sedento. Já havia deixado pelo caminho toda a tralha, com exceção das pedras, pois lembrava da recomendação do rei. Cuida do mais importante!.
Seu passo se tornou curto e lento. As paradas mais freqüentes e longas.
Como sabia que poderia cair a qualquer momento e temendo ser assaltado, escondeu as pedras no salto de suas botas. Mais tarde, caiu exausto ao pé da estrada, onde ficou desacordado. Para sua sorte, uma caravana de mercadores que seguia viagem para seu reino, o encontrou e cuidou dele.


Ao recobrar os sentidos, encontrou-se de volta em sua cidade. Imediatamente foi ter com o rei para contar o que havia acontecido e com a maior desfaçatez, colocou toda culpa do insucesso nas costas do cavalo fraco e doente que recebera. -  "Porém, majestade conforme me recomendaste cuidar do mais importante, aqui estão as pedras que me confiaste. Devolvo-as a ti. Não perdi uma sequer!"
O rei recebeu de suas mãos com tristeza e o despediu, mostrando completa frieza diante de seus argumentos.

Abatido, o jovem deixou o palácio arrasado. Em casa ao tirar a roupa suja, encontrou na bainha da calça a mensagem do rei, que dizia: "Ao meu irmão, rei da terra do Norte. O jovem que te envio é candidato a casar com minha filha. Esta jornada é uma prova. Dei a ele alguns diamantes e bom cavalo. Recomendei que cuidasse do mais importante. Faz-me, portanto este grande favor e verifique o estado do cavalo. Se o animal estiver forte e viçoso, saberei que o jovem aprecia a fidelidade e força de quem o auxilia na jornada. Se porém, perder o animal e apenas guardar as pedras, não será um bom marido nem rei, pois terá olhos apenas para o tesouro do reino e não dará importância à rainha nem àqueles que o servem." 
Comparo o ser humano a este jovem, seguindo sua jornada na vida, tão preocupado com seu exterior, isto é, com os bens, que tudo guarda como se fosse ouro, esquecendo-se de alimentar sua alma e espírito com a alegria e o amor de Deus.

Certamente não cumprirá a missão, já que não sabe guardar o que é mais importante!

Autor Desconhecido


Nesta história encontramos uma ilustração de como é importante o cuidado e o contato com nosso interior. Algumas vezes perdemos o foco daquilo que possui real valor e podemos falhar na "missão", mesmo acreditando estar fazendo o melhor. 
Nos temas que abordamos anteriormente, buscamos destacar a importância de que seja dedicada maior atenção à nossa relação com o mundo interior, espiritualidade e evolução, pois diante dos compromissos da vida, não é raro deixarmos de lado este "grande tesouro" em prol dos afazeres que preenchem nosso dia. 

Vamos cuidar do mais importante!

Marcia Castro - 04/05/2011


"A sabedoria é o melhor guia e a fé, a melhor companheira. Deve-se pois, fugir das trevas da ignorância e do sofrimento, deve-se procurar a luz da Iluminação."
(Sakyamuni)