Planos vibratórios
Possuímos diferentes planos de consciência, sendo o corpo físico apenas um dos veículos para manifestação. Os diferentes níveis de consciência se apresentam por outros corpos sutis que formam o nosso ser vibratório e estes realizam a conexão entre o corpo físico e o Universo. Pelos corpos energéticos são refletidas nossas emoções, pensamentos, bloqueios, memórias cármicas, amor incondicional, compaixão, etc.
Quando estamos acordados temos a percepção das interações ocorridas no plano físico e acabamos por esquecer da existência de outros planos vibratórios que coexistem, pois estes apresentam substância mais sutil e frequência vibratória mais elevada.
O Universo vibra em diferentes frequências e dentro deste aspecto ocorrem energias que são atraídas ou repelidas de acordo com seu padrão. Como por exemplo a simpatia ou antipatia que sentimos em algumas ocasiões. Podemos dizer que tudo interage de maneira a criar vínculos positivos ou negativos e que através dos nossos pensamentos (formas-pensamento) nos conectamos ou nos afastamos de situações, pessoas, dificuldades, etc.
Infelizmente fomos programados mais para o negativo do que para o positivo e acabamos presos no emaranhado do "inconsciente coletivo" em condições que distam daquilo que seria o ideal para aqueles que buscam um estado mais elevado de consciência e conexão com as boas energias do Universo. Desta forma é preciso maior atenção ou mesmo reprogramação mental.
Existem dimensões elevadas onde é possível aprender, manter harmonia e obter ajuda, mas em contrapartida existem as infra-dimensões onde por sintonia de pensamentos/sentimentos poderemos nos conectar, ficando à mercê de energias tenebrosas e até conquistando companhias espirituais obsessoras.
As chaves destas conexões estão dentro de cada um, naquilo que as pessoas alimentam em seu interior.
Comparando o plano físico com o astral (que é um dos sutis) percebemos como é grande a diferença entre eles, pois aquilo que é barreira sólida em um, deixa de ser para o outro, à semelhança das ondas magnéticas da TV que atravessam nosso corpo físico sem que percebamos, tão pouco poderíamos pegá-las porque passariam por nossa matéria, mas mesmo assim sabemos que existem e comprovamos isto ao sintonizarmos algum canal.
Da mesma forma temos que cuidar das nossas sintonias mesmo sem percepção clara dos outros planos, pois sentimos seus efeitos ao interagirmos vibracionalmente. Indo além, comungamos com os demais elementos que estão no mesmo padrão em suas manifestações (contribuições), formando ligações energéticas que acentuam ainda mais os efeitos da frequência estabelecida.
Exemplificando, imagine alguém que ao iniciar o dia, percebe que o pneu do carro esta furado, então reclamando troca o pneu. Nervoso dirige apressadamente, incomodado com o trânsito, xingando e cortando outros motoristas. Ao chegar no trabalho reclama da pouca sorte, estabelece mais algumas discussões e encontra novas ocorrências estressantes. Esta pessoa estabeleceu sintonia neste padrão e se não tomar consciência disto e tentar mudar sua vibração, chegará ao final do dia envolta em mais problemas. Por outro lado, se logo que encontrou o primeiro contratempo tivesse buscado manter a calma e evitado se desequilibrar, provavelmente seu dia teria sido bem diferente.
É importante que seja mantido padrão vibratório elevado para adquirir imunidade às baixas vibrações. Lembrando que "o de baixo não atinge aquele que esta acima", ou seja, quem conserva o equilíbrio e eleva suas vibrações não será atingido pelas vibrações de padrão inferior.
Para trabalhar esta questão, recomendaria que inicialmente procurasse observar as sintonias que normalmente estabelece, dando ênfase aos seus efeitos no corpo físico e situações vivenciadas.
Posteriormente procure desligar esta "sintonia automática" e conquiste maior controle sobre o processo, buscando ligações conscientes a padrões mais elevados.
Marcia Castro - 12/05/2011